terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O Cachorro



Impávido, permanecia o animal, em seu território.
Era dono, afinal, daquele trecho da rua.
Desde que fora adotado por aquela família, dominava aquela área.

 Desviando os buracos da rua de barro, lentamente aproximava-me do denodado animal.
Parecia que ele havia medido precisamente a largura da vereda, pois se encontrava deitado bem no meio da rua.
- Será que esta criatura não vai sair da frente? Resmunguei.

O vira-lata estava imóvel, com o olhar fixo em mim, parecia me encarar sem medo algum.
Seu olhar exprimia a certeza de que aquele território lhe pertencia e que qualquer coisa, animal ou objeto deveria lhe pedir permissão para passar.

Mesmo deitado, como estava, denotava respeito, nem tanto por seu porte físico, muito mais, por sua postura de senhor do pedaço.
Era um animal pequeno com pelagem curta e malhada em branco e preto.
Não era bonito.
Seus olhos castanhos cor de mel chamavam atenção, eram firmes, nem piscavam.
Seu focinho era curto e forte.
Tinha um pescoço corpulento. Certamente possuía uma mordida potente.

Travávamos, agora, um duelo de olhares.
 Confesso que a força daquele olhar me impressionava.

Em meu bólido de metal, plástico e vidro, com uma tonelada de massa aproximava-me daquele, que sem dúvida, era o dono da rua.
O tamanho do veículo não parecia intimidar o animal, e em um gesto de total segurança e certeza de que ali quem manda é ele, o cachorro bocejou.
Percebi então que aquele era o sinal de permissão para eu passar. Cruzo pelo cachorro que se limita a me ignorar.

Passei o resto do dia pensando na confiança que aquele animal demonstrara. 

Decidi que era o momento de ser dono de meu destino, assim, seguro e confiante respirei fundo e fui ter com meu chefe. Há muito desejava lhe pedir um aumento.
Tão confiante quanto aquele animal, manifestei minha exigência por um aumento de salário.
Fui demitido...

Abatido e com a autoestima lá em baixo voltei para casa.
Qual não foi minha surpresa o cachorro ainda permanecia em seu “trono”, supremo, incólume, nada parecia abalá-lo.
Não sei bem porque decidi parar e descer do carro.
Dirigi-me até o animal, para tomar satisfações, afinal, de certa forma, ele fora responsável por minha demissão.
Me aproximei com cuidado e em um gesto de respeito à impoluta figura me abaixei. Olhei bem no fundo de seus olhos, ele me encarou, mas desta vez parecia sereno e dócil.

Não sei falar cachorrez, mas não foi preciso apenas aquele olhar firme e seguro me disseram tudo que deveria saber.
Não perdi um emprego, mas sim ganhei uma oportunidade de exercer uma atividade melhor.
Agora estava livre para fazer algo que me realizasse como ser humano, algo de que eu
realmente gostasse algo que enriquecesse minha vida...

TORNEI-ME ESCRITOR. 

Autor: Sérgio Ricardo

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ANIVERSARIANTES DEZEMBRO/2013



06 - Marina
08 - Eleuzine
08 - Wemerson
09 - Fabiana
11 - José Alberto
19 - Everaldo 
19 - Larissa
28 - Moisés Rodrigues

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ANIVERSARIANTES DE NOVEMBRO/2013


07 - José Marcelo
16 - Bernadete
22 - Rafael
25 - Malthus
28 - Arthur

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Saudade


Será que se morre de saudade?
Se morre de saudade ainda não sei.
Mas sei que se adoece,
Se enfraquece,
E se enlouquece.
Mas se morre de saudade ainda não sei.
E se morre, deve ser uma morte bem dolorosa,
Triste e solitária...
Será que se morre de saudade?
Será que você sabe me dizer?
Se o que sinto é a dor da saudade,
Que me enfraquece e me faz enlouquecer.
Será que se morre de saudade?
Será que estou morrendo de saudade de você?

Miriam Albuquerque
28/10/2013

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ANIVERSARIANTES OUTUBRO/2013


 
01 - Flávia Michele
02 - Filipe
03 - Eneide
     - Lucas Araújo
     - Simone
04 - Cainan
08 - Flávio Marcelo
09 - Renata
14 - Fabíola
20 - Edvaldo Jorge
22 - Egilson
     - Ian
24 - Jéssica
25 - Caio
31 - Camila

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Costela na Panela de Pressão

 
 
 
 
 
Ingredientes:
1 kg e 1/2 de costela de boi inteira
8 Cebolas média (branca) cortadas em rodelas
3  Saquinhos(pó) de caldo de carne
 
Modo de Preparo:
Em uma panela de pressão, forre o fundo com metade da cebola e coloque a costela.
Em seguida coloque o restante da cebola e por último os saquinhos(pó) de caldo de carne
Tampe a panela e leve ao fogo, quando começar a ferver abaixe o fogo e deixe por 15 minutos.
Espere sair a pressão, retire a costela e coloque numa travessa, por cima acrescente o molho que sobrou na panela.
 
Obs.: Não necessita de água para o cozimento, pois a cebola já solta água suficiente para cozinhar.  

Agradeço a colaboração de Egilson Albuquerque, que enviou a receita. 

Eu vou fazer e vou postar aqui o resultado, e vocês?


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

É Campeão! É Campeão!

Foi esse o título da reportagem de maio de 2011 sobre Jonas Albuquerque, e é assim que quero abrir essa também.
 
 
REPORTAGEM PUBLICADA NO DIA 30/08/2013 NO JORNAL CORREIO DA PARAÍBA
 
 
Jonas participou de uma seletiva(peneirão) para jogar no Santos/SP e foi aprovado. Foram 1500 atletas e só 8(oito) foram selecionados sendo 3 de João Pessoa, 1 de Santa Rita, e os outro 4 de Pernambuco. O observador(olheiro) do Santos o Sr. Ademar Alves, não teve dúvidas ao vê-lo jogar e disse que ele será o mais novo Ganso do Santos. Para mim ele será o que sempre foi o meu Jonas e é assim que quero que ele seja conhecido, como Jonas Albuquerque. 
Estou muito feliz porque mais um filho passou no vestibular. É como penso, se ele escolheu essa profissão, este peneirão foi um vestibular para ele. Agora estamos pensando na mudança que será nossas vidas. 
Painho está muito feliz também, porque ter um neto fazendo o que ele mais gosta na vida e ainda sendo reconhecido é realmente uma emoção.
Jonas já deu entrevista na rádio, no jornal e estamos agendando entrevista na televisão e isso é só o começou tenho certeza. Estaremos indo para Santos na primeira semana de outubro.
 
Por Simone Albuquerque.

domingo, 1 de setembro de 2013

Meia Maratona

Por Ezio Barros.


Indo para a prova e a volta com a satisfação do objetivo alcançado. Foram 6 meses de treino e muita disciplina e como resultado, primeira meia maratona oficial concluída. Os 21km abaixo das 2h. (01:58h.).

ANIVERSARIANTES DE SETEMBRO/2013













06 - Jorge do Carmo
07 - Ana Beatriz
08 - Marcelo Teixeira
11 - Priscila Lira
14 - Edilson
15 - Josenildo
     - Marjoire
17 - Joseane
21 - Júlia
     - Matheus
22 - Maria Luisa
25 - Edvaldo Correia
26 - João Pedro
30 - Cintia


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Nota de Falecimento


Faleceu dia: 26/08/2013
Vandete Gonçalves
 
"Para quem crê, a morte é apenas mudança de uma aparência passageira, Jesus Cristo nos garante; a saudade triste, que hoje nos aflige, traz consigo a esperança de que um dia nos encontraremos de novo para nunca mais nos separarmos"


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Netos e Bisnetos de Bila e Correia

Adultos: Luciano e Cibele (Netos) e mais abaixo Patrícia (Esposa de Flávio Marcelo). Crianças da esquerda pra direita: Pedro Lucas, Ana Beatriz, Flávio Gabriel, João, Daniel e mais abaixo Maria Fernanda (Bisnetos).


 
Cibele abraçada com Flávio Gabriel, Maria Fernanda é a pequenina de laço branco na cabeça (irmã de F. Gabriel), ao centro de rosa Ana Alice filha de Simone de Tôta, ao lado Ana Beatriz com Pedro Lucas nos braços e logo após vem o João e o seu irmãozinho Daniel Felipe o caçula de Cibele nos braços do papai Marcelo Teixeira.

Bisnetos de Bila e Correia

Irmãos Flávio Gabriel e Maria Fernanda,
filhos de Flávio Marcelo e Patrícia.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

ANIVERSARIANTES DE AGOSTO/13



09 - Ezio
10 - Lucas Diniz
16 - Eduardo
     - Susana
19 - Elisabel
20 - Roseane
21 - Jonas
23 - Iasmin
27 - Moisés Correia
31 - Ednalda
 


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Papel Alumínio



... O papel alumínio é largamente utilizado na gastronomia, mas na grande maioria das vezes isto acontece de forma incorreta. Vejo pessoas usando-o direto nos mais variados pratos e, também, em seu dia-a-dia.

É que os usuários tendem a colocar o lado brilhante virado para fora, pois deixa o visual do prato mais bonito.

O lado mais brilhante é assim porque recebe um polimento para criar uma barreira ao contato direto do alumínio com o alimento e, por conseguinte a liberação do alumínio para a nossa receita. Tínhamos que chamar o prato assim, por exemplo: “Picanha com alumínio”, pois o alumínio entrará como um algoz invisível na receita.

Esta proteção, o polimento, só não acontece dos dois lados, pois é um processo caro que inviabilizaria a comercialização do mesmo.

O alumínio é altamente tóxico e é comprovadamente o responsável por complicações gerais no funcionamento do nosso organismo e um grande alavancador do Mal de Alzheimer, inclusive fomentando sua aparição precoce.

Como usá-lo?

Além de usá-lo com o lado brilhante voltado para o alimento, deve-se evitar dar mais de uma volta no alimento, pois na segunda volta em diante os líquidos que gravitarem entre as camadas serão poluídos com o alumínio e voltarão impiedosamente para a nossa receita.
Assim é importante fazer a finalização em forma de trouxa que deve ficar situada na parte superior, para evitar esta comunicação dos caldos do alimento com a parte ruim do papel-alumínio.

Sobre as panelas de alumínio

Na minha cozinha é expressamente proibida a areação de panelas na parte de dentro, pois quando isto acontece, toda vez que cozinhamos algo estamos também incorporando o temível alumínio à nossa receita.

Quando isto acontece por alguma pessoa desavisada ou quando a panela ou caneca é nova, fervo algumas cascas de ovo na panela cheia de água, para elas liberarem o carbonato de cálcio, que vão impermeabilizar nossa panela, dando a segurança que necessitamos para nós mesmos e para as pessoas que mais amamos; nossa família e nossos amigos.


Ricardo Penna/Penninha, escritor e consultor gastronômico.

quarta-feira, 17 de julho de 2013


De vez em quando temos que colocar um tubarão na nossa piscina para sairmos da zona de conforto e nos lançarmos em novos desafios. Para mim a opção de correr está atrelada a muitas coisas: Adoro a corrida, que cai como uma luva na minha condição física e personalidade, são 8 anos praticando este esporte de forma intermitente, porém este último ano decidi  não usar mais a desculpa corriqueira da falta de tempo e me propus a estabelecer e realizar metas ousadas (meia maratona este ano), que exige muita disciplina. Outro fator é manter-se saudável para aguentar e ser exemplo para meu pequeno furacão (Gabriel). Ter uma parceira na família para dividir esta paixão, conversar sobre o assunto e nos apoiarmos mutuamente é uma motivação a mais (dale Nivinha...). 


 Eu e meu filho Gabriel


Nivea, Heitor, Gabriel e Arthur

Tallent speed run sábado (13/07), da concentração com Nivea, minha irmã e parceira de corrida, filho e sobrinhos a chegada e comemoração com meu garoto. Boa prova de 15km, uma prévia para a meia maratona powerade.
 



Arthur, Nivea, Eu e meu garoto
Por Ezio Barros

A escolha deste esporte na minha vida aconteceu  de uma forma muito natural. Um belo dia decidi que não seria mais sedentária e comecei a caminhar em menos de um mês estava correndo e não parei mais. Há seis meses venho me dedicando aos treinos nesta agenda intensa de Mãe, Esposa e Profissional... Ufa!!
Além do bem estar  físico venho colecionando vitórias  e me emocionando com cada conquista.
Agradeço ao meu amor Marcelo me apoiando sempre, aos meus pequenos Arthur e Heitor que a cada corrida  aguardam ansiosos a medalha e em especial ao meu treinador meu querido irmão Ezinho. (Nivea).

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Os peixes são felizes?

 Como fazia quase todas as manhãs, o menino corria até o pequeno lago, que ficava próximo onde morava, e punha-se a observar os pequenos peixes que ali nadavam.
Ao chegar em casa perguntou.
- Mãe como os peixes respiram em baixo d’água?
... - Não sei menino.
Respondia a mãe, indiferente, atenta apenas aos seus afazeres domésticos.
- Mãe os peixes dormem?
Insistia o garoto.
- Eu sei lá!
Respondia a mãe, agora fazendo questão de mostrar que estava ocupada e não tinha tempo para àquelas perguntas bobas.
O menino mergulhava em suas lembranças e via aqueles pequenos peixes nadando em seu mundo de águas cristalinas. Lembrava que alguns nadavam bem rápidos enquanto outros pareciam desfilar para ele.
Alguns eram seguros de si, outros tímidos, escondiam-se por entre as pedras.
Era um universo à parte, habitado por seres muito diferentes dele, mas como ele bem observara com uma rotina bem definida.
Ficou assim, envolto em suas lembranças, por alguns instantes.
Enfim perguntou a quem por sua natureza de mãe tem “obrigação” de ter todas as respostas.
- Mãe os peixes são felizes?
A mãe, agora livre de suas obrigações de dona de casa, (porque é da natureza das mães ter “obrigações de dona de casa”), respondeu carinhosamente.
- Sim, meu filho, eu acredito que sim.
Mesmo vivendo em baixo d’água?
Retorquiu o garoto.
A mãe olhou bem nos olhos de seu filho. Sabia exatamente o que deveria responder.
E com todo carinho e amor do mundo, (porque é da natureza das mães ser carinhosa e amorosa), disse:
- meu filho não importa o lugar onde vivemos, a felicidade depende apenas de nós decidirmos ser felizes. Uma vez que você decide ser feliz seu espírito se ilumina e nem a mais profunda dor poderá apagar seu brilho de felicidade. No máximo irás ter pequenos “blackouts” de tristeza, mas logo a luz da felicidade volta ao teu coração. Acredito que os peixes, como todos os animais, instintivamente decidem ser felizes e o são.
NOSSA!
Exclamou o garoto. Lembrando-se do dia em que “tubarão”, o vira latas da família, havia morrido, foi tomado por uma profunda tristeza, naquela ocasião, sua mãe lhe disse que é da natureza dos seres vivos cumprirem suas jornadas e depois partirem.
Lembrou-se também, quando caiu e quebrou a perna, mais uma vez veio à tristeza, nem tanto pela dor de ter uma fíbula quebrada, mas porque não poderia mais correr e brincar como dantes.
Logo sua diligente mãe lhe ensinou que com alguns cuidados médicos e muito amor as pernas que-bradas saram.
- Então sou um menino muito feliz.
Disse o filho à sua mãe.
- Por que filho? Você tomou a decisão de ser feliz?
- Sim, acho que no instante que nasci e foi recebido com tanto amor, desvelo e afeto decidi que seria uma pessoa FELIZ.
 
Autor: Sérgio Ricardo

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Parabéns para Daniel




Hoje... dia 08 de julho de 2013!!!
Exatamente 1 ano após o encontro do meu olhar com os olhinhos mais esperados, sonhados e desejados por mim e pelo papai Marcelo Teixeira Silva!
Teria uma lista de coisas pra dizer para o meu Daniel, alguém tão pequeno e tão grande. Um amor tão forte e profundo em tão pouco tempo (afinal o que é 1 ano e 8 meses de gestação?)
Um pedaço de mim e de Marcelo e a concretização expressa do nosso amor...um presente de Deus, da vida, do Universo...
Sou mais feliz, mais completa, mais mulher, mais intensa, mais amor... após o nascimento do meu pequeno Daniel...
... Esse pinguinho de gente que veio para completar o sentido da minha vida, que é apaixonado pelo irmão João e João por ele! O "Daiel" do irmão dele!
Tenho certeza de que Deus não faz nada em vão e que você veio parar nessa casa com um propósito muito grande!
Parabéns meu filho lindo pelo seu primeiro ano de vida!!!!! O presente maior quem ganha sou eu...cada vez que te olho, que te pego de manhã no berço todo sorridente e feliz, às vezes fazendo biquinho de choro, quando você me abraça ou encosta a cabecinha no meu ombro com dengo... cada vez que você faz qualquer coisa.. por mais simples que seja, tudo me deixa mais feliz...
TE AMO MUITO PEQUENO.... Um amor sem reservas....
 
Cibele Jeane
 

Para o meu Bebê

Não existe cintura fina e barriga reta mais bonita do que as curvas que você me dá. Não existem elogios vazios, vindo de desconhecidos na rua que valham mais do que o amor que me aquece a cada pequeno movimento seu dentro de mim. Não existem roupas da moda, maquiagem e acessórios que me deixe mais atraente do que a beleza que sua presença me dá. Sua existência ilumina a minha alma, dá vida a minha vida. Não existe noites badaladas mais satisfatórias do que passar horas a fio no silêncio e o calor da minha cama imaginando seu sorriso. Não há espelho que reflita minha imagem tão perfeitamente como a imagem disforme do ultrassom me mostrando você. Não foram criadas bebidas alcoólicas ou vícios que me deixe mais alegre do que sentir a sua reação positiva quando deixo os raios do sol alcançar o meu ventre.... Não existe amizade mais profunda e mais sincera do que o sentimento flui de mim para você e de você para mim. Não ha sensação de fome quando você está alimentada. Não há saúde fraca quando você está saudável. Não existe cansaço quando você está forte. Não há tristeza quando você me consola. Não há maldade enquanto você cresce tão inocente... Não existe dor quando estou prestes a encontrar você, a pessoa mais importante da minha vida e que justifica a minha existência... Te amo além do amor, vida minha! 
 
Érica de Souza
Sua mamãe

Português no blog

CHAPÉUS ou CHAPÉIS?

O certo é: CHAPÉUS!


As palavras terminadas em “éu” fazem plural em “éus” (=com a desinência “s”): réu – réus; troféu – troféus; fogaréu – fogaréus…

Obs.: as palavras terminadas em “el” fazem plural em “éis”: papel – papéis; pastel – pastéis; anel – anéis…

Professor Sérgio Nogueira

Saco ou Pedra

Firme ao volante,
Mantinha todos os sentidos aguçados.
Os ouvidos percebiam o sibilar do zéfiro;
A pele, a calidez tépida do sol da manhã;
Ao olfato davam-se os odores que pela janela penetravam;
À visão, maltratada pela miopia,
Lutava para servir-me o melhor possível.
E foi esta quem retumbou o alerta.
Meu Deus! O que é aquilo?
                    
Será um saco ou uma pedra?
                    
Quem poderia ter atirado um saco no meio da pista?
E se for uma pedra, de onde teria surgido?

A dúvida fustigava-me.
Irrequieto tentava tomar uma decisão.
Saco ou pedra?
Agora, a atenção estava voltada ao objeto misterioso.

A tensão tomava conta do meu corpo.
Iniciava-se no pé e estendia-se até a coxa, que de tão rija parecia uma tora de madeira.
A esta velocidade não tardaria em alcançar o obstáculo.
Tinha de tomar uma decisão.
Saco ou pedra?
Mesmo em dúvida fiei em seguir em frente.
A esta altura não tinha mais rédito.
Indeciso, mas com grande desembaraço.
Guiei o automóvel de modo a vencer o óbice.
Mitigado segui meu caminho.
Para logo me encontrar diante de outro impasse.
Será uma cobra ou uma palha?
       
Assim é a vida.
Ao longo da jornada constantemente encontramos obstáculos, que devem ser vencidos.
Porém só há uma direção a seguir: “SEMPRE EM FRENTE”. 

Autor: Sérgio Ricardo

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Quem sou eu?




Segunda ultrassom e eu já me mexo muitão. Dei cambalhota, nadei, fiquei de cabeça pra baixo, cobri meu rostinho e meus batimentos cardíacos estavam 161. Eu sou o presente mais lindo que mamãe e papai poderiam ganhar nessa vida! ♥
Sou pequenininho, mas capaz de fazer todo mundo feliz.
Mamãe Érica e Papai Rafael

Já sabem quem sou eu? Sou o primeiro trineto da família Correia de Albuquerque, Bisneto de Everaldo e Bernadete, neto de Susana e Jorge e filho de Érica e Rafael. Ufa! Este sou EU! Tô chegando me aguardem!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

ANIVERSARIANTES JULHO/13




03 - David Jr.
05 - Davina
07 - Ligia
08 - Daniel
11 - Mirella
17 - Flávio Gabriel
21 - Arnaldo

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Acabei de publicar mais um texto belíssimo de Sérgio Ricardo, que vem se revelando um grande cronista. Para quem ainda não o conhece, Sérgio é filho de Everaldo, meu mano mais velho, mas que de velho não tem nada...
Eu não sabia que tinha na família um escritor, fiquei muito feliz com essa revelação, pois foi justamente esse gênero literário que me transformou numa amante da leitura.
Se você gostou do texto então comente! O autor desde já agradece.

Abraços a todos,

RETRATOS de MINHA INFÂNCIA - II

 A CATAPORA e a JANELA

Ainda na cama, percebo a chuva cair.
Os pêlos dos braços e das pernas eriçavam-se.
Amiúde o corpo tremia em meio a calafrios.
As erupções cutâneas exigiam uma coçadinha.
(Não coce se não vira uma pereba e aí não cicatriza direito).
Advertiam os adultos.
Era CATAPORA.
... ...
A virose me impedia de sair e brincar lá fora.
Mas tinha suas vantagens.
Era quando manducávamos frutas nobres.
Maçã, uva e até pera.
...
Limitado ao meu quarto,
Vislumbrava os acontecimentos pela janela.
Minhas irmãs tomavam banho de chuva na biqueira.
Um pardal refugiava-se em um galho baixo do jambeiro em frete a casa.
Meus colegas vizinhos jogavam bola entre as poças de lama.
...
A chuva minguava.
Um belo arco-íris surgia.
As nuvens tomavam formas de animais.
Cavalo, pássaros, coelho e muitos outros.
Assim..., o dia passava bem rápido.
Quando a noite chegava.
Via as estrelas brilhando no céu negro.
(Resistia à tentação de conta-las para não crescerem verrugas).
Sentia o frescor do sereno acariciar meu rosto, e ia dormir.
Para no dia seguinte assistir, a mais um espetáculo que minha janela proporcionava.
Moral da história:
Entre zero e um existe uma quantidade infinita de números.
Entre as arestas de uma janela existe um MUNDO inteiro.
 
Autor: Sérgio Ricardo

terça-feira, 18 de junho de 2013

RETRATOS de MINHA INFÂNCIA - I

A Colcha de Retalhos

 A colcha de retalhos, cosida pela minha mãe,
Protegia-me do frio e das muriçocas impertinentes.
Era uma belíssima peça artesanal.
 
Logo após acordar, enroupado apenas com um calção,
Também cosido com sobras de tecido,
Corria a inspecionar meus tesouros,
Frascos vazios de desodorante (que logo se transformariam em robôs lúdicos).

- Venha tomar café menino!
Bradava minha mãe.

À mesa, jogava migalhas de pão ao senhor Jhones.
(meu amigo imaginário que morava na companhia de dois leões sob a mesa de jantar).

Do lado de fora, no quintal,
Punha-me a fabricar mais bonecos.
Agora produzidos com cabos de vassouras velhas e tábuas recolhidas de caixotes de madeira.

À tarde montado em meu alazão, (uma velha vassoura de piaçava).
Rodeava o tanque, (reserva d’água, privilégio de poucos na Vila Cardeal e Silva).
Transpondo os obstáculos da pista de hipismo, que eu mesmo montara.
Competia, com adversários fabulosos, até o entardecer.

- Venha tomar banho menino!
Ralhava minha mãe novamente.

Embaixo do chuveiro travava sôfregas batalhas, munido com minha pistola a laser.
(Outro frasco vazio de desodorante).
Como eram úteis esses frascos.

À noite, após o jantar,
Entrava em minha nave espacial.
(Um velho banco de madeira, habilmente construído por meu pai).
Dispunha o banco de cabeça para baixo,
Fechava as laterais com um lençol,
E através de comandos “sofisticados”,
(Tampas de garrafas pregadas no tamborete),
Partia em audaciosas jornadas.
 
Após um pouso preciso, dada a grande perícia do piloto, e exausto de tantas aventuras.
Mergulhava em minha cama e me deixava envolver no aconchego
De minha velha e colorida colcha de retalhos.

 Autor: Sérgio Ricardo

 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Família de Cibele e Marcelo Teixeira

 
Comemorando o São João 2013. Marcelo Teixeira com Daniel nos braços ao lado de Cibele e João. Família linda! Beijos.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Família de Nivea e Marcelo Meirinho

Nivea, Marcelo com Heitor nos braços e abaixo Arthur,
na festinha de São João do colégio no dia 08 deste mês.
 

                                       Legal né? Mande a sua foto também pro meu e-mail:
mimi-2405@hotmail.com e deixe esses momentos em família marcados para sempre. Beijos.

sábado, 1 de junho de 2013

FELICIDADE

 Finda o dia
Aduz-se o crepúsculo.
Meu corpo extenuado
Carece de zelo.

No eirado, a companheira,
Comparte de anos de luta.
Aguarda-me ansiosa.

A criança, nos braços da mãe.
Meneia a cabeça ao sabor dos sons
Que, ora lhe chegam aos ouvidos.

O sorriso nos lábios da companheira
Anuncia minha chegada.
A criança, lépida,
Estende-me os braços.

A filha adolescente
Presenteia-me com um enlace acolhedor.
O primogênito me saúda com carinho.
O enteado me oferece um cumprimento fraternal.

ESTOU EM CASA!
            
Deixo-me derrocar
Na poltrona preferida
E tento devotar atenção a todos.

Uníssono todos, me relatam seu dia.
Em meio à balbúrdia
A criança não sabe onde fixar os olhos.
Finda, distraindo-se me atacando os óculos.

A mente viaja em busca do filho do meio.
E o encontra álacre e sorridente
Mediante os cuidados dos diligentes avós.

Minha companheira, generosa e compadecida.
Massageia-me as espáduas pungentes.
Adinâmico e perante tanto desvelo
Deixo-me envolver pelo manto de Morpheus.
                 
SOU UM HOMEM FELIZ!
 
Autor: Sérgio Ricardo

ANIVERSARIANTES DE JUNHO/13




 
09 - Bianca
 
16 - Maria Eduarda
 
24 - Simone Barros
 
25 - Marcelo Meirinho
 
25 - Pedro Lucas
 
27 - Fábio Luciano

 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mensagem recebida de Luciano

O que é que uma irmã vinda dos States não é capaz, né, tia?!?!
Sarcasmo à parte, confesso que fiquei muito feliz.
Espero que a minha ajuda seja útil e, muito acima disso, espero que o blog possa alcançar aquilo que ele vinha alcançando: reduzir as distâncias, aparar as diferenças e reunir os dispersos. Em suma, tornar novamente a família numa só. Quem quiser, pode rir de mim, mas, ainda que eu não consiga atingir esse grau satisfação de novo, pois um dia já vivi isso e ficou na memória, continuarei acreditando nisso e porque não posso apagar da memória aquilo que pode me dar esperança (Lm 3.21).
Que Deus multiplique as bênçãos que tem derramado na tua vida e te dê muito mais sabedoria que já tinha te dado nessa missão tão importante!

Beijos do velho sobrinho,

Fábio Luciano Correia da Silva(81) 9172.9854 (Claro) / 9245.6595 (Tim)
E-mail alternativo: fabio.lc.silva.40@gmail.com
 


Lu meu querido! Realmente a visita de Bel e Cintia, foi o ponto chave para o retorno do blog, o encontro dos irmãos foi muito emocionante, mas a verdade é que eu estava morrendo de saudades do blog e precisava de algo marcante que me levasse a sentir vontade de escrever e de me envolver novamente nesse projeto tão lindo. O estalo aconteceu! E cá estou de volta cheia de inspiração, e essa é com certeza a maior prova de amor que eu posso dar pra você e para todos os outros membros da nossa Grande Família.

Um grande e carinhoso beijo,

Tia Mira

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Família de Fábio Luciano


Ana Beatriz, Luciano, Roseane e Pedro Lucas
 
Essa é mais uma maneira dos membros da família se conhecerem. Quer publicar a sua família aqui no blog? Então mande uma foto recente para o meu e-mail:
 
 

quarta-feira, 29 de maio de 2013


São 4 da manhã.
O sono me escapa.
Principia-se um novíssimo dia.
No pomar, a luz do candeeiro gerador da vida,
me acolhe com um abraço generoso.

Sereno, contemplo minhas crias.

As macaxeiras preguiçosas espraiam-se.
A Faustosa ateira rebrota exuberante,
A bananeira vaidosa exibe sua nova plumagem.
O pé de cereja-das-antilhas, este guerreiro,

obstinado sobrevive.

O pau-brasil, orgulho da família,
narra sua luta com o cajueiro vetusto.
O velho anacardium

teima em lhe impor uma sombra incômoda.

A cesalpiniácea apressa-se em crescer,
em busca do seio fulgor que há de lhe alimentar.
Sobeja lateralmente e agradece- me o apoio necessário.
Sou senhor d’uma enorme riqueza.


Autor: Sérgio Ricardo

terça-feira, 28 de maio de 2013

Visita de Bel e Cintia

Após 16 anos Bel e Cintia pisaram em solo brasileiro. Foram só 7 dias de estadia entre nós, e para que elas pudessem aproveitar bem o tempo e rever boa parte dos familiares, fizemos no sábado (18/05), uma feijoada no salão de festas do Edifício de Eneide, onde conseguimos reunir os 10 irmãos, Everaldo, Leu, Neide, Vadinho, Bi, Daqui, Bel, Mira (eu), Sinho e Dico.  Rolou muita emoção e registramos esse momento marcante com bastante fotos. Confiram:


 Os 10 e Bernadete, ela mais do que qualquer outra pessoa sabe o porque de estar entre nós.
 
 
 
 
Só os homens, da esquerda para direita: Bi, Daqui, Everaldo, Sinho, Dico e Vadinho.
 
 
 
As 4 poderosas, começando da esquerda: Leu, Eu, Neide e Bel.
 
 
 

 
Só as primas: Cintia, Camila, Larissa, Jéssica, Mirella, Nivea, Ligia e Rebeca.
 
 
 
 
Cintia comigo e Alberto.
 (Detalhe: Cintia querendo ficar mais alta que eu ficou de ponta de pé, mas não tem como esconder pois na foto com as primas percebe-se bem a sua altura. Perdeu baixinha).
 
 
 
 

 Cintia com os tios Nivaldo e Everaldo.





Cintia com os tios Everaldo e Bernadete.
 
 
 
 
 Cintia e Bel com a família de Nivea e o pequeno Gabriel.




Bel e Vadinho animando a festa.
 
 

Bel e Cintia com a família de David Jr. e a família de Ezio.
 
 
 

Todos juntos. Que maravilha!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Decidido! O nosso blog está de volta!

Pois é gente a saudade falou mais alto e cá estou com o nosso blog da família, e dessa vez é pra ficar.
Espero poder contar com a colaboração de todos, principalmente dos que se prontificaram a me ajudar caso eu retornasse. Aguardem! Bjs.