Como fazia quase todas as manhãs, o menino corria até o pequeno lago, que ficava próximo onde morava, e punha-se a observar os pequenos peixes que ali nadavam.
Ao chegar em casa perguntou.
- Mãe como os peixes respiram em baixo d’água?
... - Não sei menino.
Respondia a mãe, indiferente, atenta apenas aos seus afazeres domésticos.
- Mãe os peixes dormem?
Insistia o garoto.
- Eu sei lá!
Respondia a mãe, agora fazendo questão de mostrar que estava ocupada e não tinha tempo para àquelas perguntas bobas.
O menino mergulhava em suas lembranças e via aqueles pequenos peixes nadando em seu mundo de águas cristalinas. Lembrava que alguns nadavam bem rápidos enquanto outros pareciam desfilar para ele.
Alguns eram seguros de si, outros tímidos, escondiam-se por entre as pedras.
Era um universo à parte, habitado por seres muito diferentes dele, mas como ele bem observara com uma rotina bem definida.
Ficou assim, envolto em suas lembranças, por alguns instantes.
Enfim perguntou a quem por sua natureza de mãe tem “obrigação” de ter todas as respostas.
- Mãe os peixes são felizes?
A mãe, agora livre de suas obrigações de dona de casa, (porque é da natureza das mães ter “obrigações de dona de casa”), respondeu carinhosamente.
- Sim, meu filho, eu acredito que sim.
Mesmo vivendo em baixo d’água?
Retorquiu o garoto.
A mãe olhou bem nos olhos de seu filho. Sabia exatamente o que deveria responder.
E com todo carinho e amor do mundo, (porque é da natureza das mães ser carinhosa e amorosa), disse:
- meu filho não importa o lugar onde vivemos, a felicidade depende apenas de nós decidirmos ser felizes. Uma vez que você decide ser feliz seu espírito se ilumina e nem a mais profunda dor poderá apagar seu brilho de felicidade. No máximo irás ter pequenos “blackouts” de tristeza, mas logo a luz da felicidade volta ao teu coração. Acredito que os peixes, como todos os animais, instintivamente decidem ser felizes e o são.
NOSSA!
Exclamou o garoto. Lembrando-se do dia em que “tubarão”, o vira latas da família, havia morrido, foi tomado por uma profunda tristeza, naquela ocasião, sua mãe lhe disse que é da natureza dos seres vivos cumprirem suas jornadas e depois partirem.
Lembrou-se também, quando caiu e quebrou a perna, mais uma vez veio à tristeza, nem tanto pela dor de ter uma fíbula quebrada, mas porque não poderia mais correr e brincar como dantes.
Logo sua diligente mãe lhe ensinou que com alguns cuidados médicos e muito amor as pernas que-bradas saram.
- Então sou um menino muito feliz.
Disse o filho à sua mãe.
- Por que filho? Você tomou a decisão de ser feliz?
- Sim, acho que no instante que nasci e foi recebido com tanto amor, desvelo e afeto decidi que seria uma pessoa FELIZ.
Ao chegar em casa perguntou.
- Mãe como os peixes respiram em baixo d’água?
... - Não sei menino.
Respondia a mãe, indiferente, atenta apenas aos seus afazeres domésticos.
- Mãe os peixes dormem?
Insistia o garoto.
- Eu sei lá!
Respondia a mãe, agora fazendo questão de mostrar que estava ocupada e não tinha tempo para àquelas perguntas bobas.
O menino mergulhava em suas lembranças e via aqueles pequenos peixes nadando em seu mundo de águas cristalinas. Lembrava que alguns nadavam bem rápidos enquanto outros pareciam desfilar para ele.
Alguns eram seguros de si, outros tímidos, escondiam-se por entre as pedras.
Era um universo à parte, habitado por seres muito diferentes dele, mas como ele bem observara com uma rotina bem definida.
Ficou assim, envolto em suas lembranças, por alguns instantes.
Enfim perguntou a quem por sua natureza de mãe tem “obrigação” de ter todas as respostas.
- Mãe os peixes são felizes?
A mãe, agora livre de suas obrigações de dona de casa, (porque é da natureza das mães ter “obrigações de dona de casa”), respondeu carinhosamente.
- Sim, meu filho, eu acredito que sim.
Mesmo vivendo em baixo d’água?
Retorquiu o garoto.
A mãe olhou bem nos olhos de seu filho. Sabia exatamente o que deveria responder.
E com todo carinho e amor do mundo, (porque é da natureza das mães ser carinhosa e amorosa), disse:
- meu filho não importa o lugar onde vivemos, a felicidade depende apenas de nós decidirmos ser felizes. Uma vez que você decide ser feliz seu espírito se ilumina e nem a mais profunda dor poderá apagar seu brilho de felicidade. No máximo irás ter pequenos “blackouts” de tristeza, mas logo a luz da felicidade volta ao teu coração. Acredito que os peixes, como todos os animais, instintivamente decidem ser felizes e o são.
NOSSA!
Exclamou o garoto. Lembrando-se do dia em que “tubarão”, o vira latas da família, havia morrido, foi tomado por uma profunda tristeza, naquela ocasião, sua mãe lhe disse que é da natureza dos seres vivos cumprirem suas jornadas e depois partirem.
Lembrou-se também, quando caiu e quebrou a perna, mais uma vez veio à tristeza, nem tanto pela dor de ter uma fíbula quebrada, mas porque não poderia mais correr e brincar como dantes.
Logo sua diligente mãe lhe ensinou que com alguns cuidados médicos e muito amor as pernas que-bradas saram.
- Então sou um menino muito feliz.
Disse o filho à sua mãe.
- Por que filho? Você tomou a decisão de ser feliz?
- Sim, acho que no instante que nasci e foi recebido com tanto amor, desvelo e afeto decidi que seria uma pessoa FELIZ.
Autor: Sérgio Ricardo
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