A CATAPORA e a JANELA
Ainda na cama, percebo a chuva cair.
Os pêlos dos braços e das pernas eriçavam-se.
Amiúde o corpo tremia em meio a calafrios.
As erupções cutâneas exigiam uma coçadinha.
(Não coce se não vira uma pereba e aí não cicatriza direito).
Advertiam os adultos.
Era CATAPORA.
... ...
A virose me impedia de sair e brincar lá fora.
Mas tinha suas vantagens.
Era quando manducávamos frutas nobres.
Maçã, uva e até pera.
...
Limitado ao meu quarto,
Vislumbrava os acontecimentos pela janela.
Minhas irmãs tomavam banho de chuva na biqueira.
Um pardal refugiava-se em um galho baixo do jambeiro em frete a casa.
Meus colegas vizinhos jogavam bola entre as poças de lama.
...
A chuva minguava.
Um belo arco-íris surgia.
As nuvens tomavam formas de animais.
Cavalo, pássaros, coelho e muitos outros.
Assim..., o dia passava bem rápido.
Quando a noite chegava.
Via as estrelas brilhando no céu negro.
(Resistia à tentação de conta-las para não crescerem verrugas).
Sentia o frescor do sereno acariciar meu rosto, e ia dormir.
Para no dia seguinte assistir, a mais um espetáculo que minha janela proporcionava.
Moral da história:
Entre zero e um existe uma quantidade infinita de números.
Entre as arestas de uma janela existe um MUNDO inteiro.
Ainda na cama, percebo a chuva cair.
Os pêlos dos braços e das pernas eriçavam-se.
Amiúde o corpo tremia em meio a calafrios.
As erupções cutâneas exigiam uma coçadinha.
(Não coce se não vira uma pereba e aí não cicatriza direito).
Advertiam os adultos.
Era CATAPORA.
... ...
A virose me impedia de sair e brincar lá fora.
Mas tinha suas vantagens.
Era quando manducávamos frutas nobres.
Maçã, uva e até pera.
...
Limitado ao meu quarto,
Vislumbrava os acontecimentos pela janela.
Minhas irmãs tomavam banho de chuva na biqueira.
Um pardal refugiava-se em um galho baixo do jambeiro em frete a casa.
Meus colegas vizinhos jogavam bola entre as poças de lama.
...
A chuva minguava.
Um belo arco-íris surgia.
As nuvens tomavam formas de animais.
Cavalo, pássaros, coelho e muitos outros.
Assim..., o dia passava bem rápido.
Quando a noite chegava.
Via as estrelas brilhando no céu negro.
(Resistia à tentação de conta-las para não crescerem verrugas).
Sentia o frescor do sereno acariciar meu rosto, e ia dormir.
Para no dia seguinte assistir, a mais um espetáculo que minha janela proporcionava.
Moral da história:
Entre zero e um existe uma quantidade infinita de números.
Entre as arestas de uma janela existe um MUNDO inteiro.
Autor: Sérgio Ricardo
Um comentário:
Muito lindo! Me emocionei. Parabéns Serginho, que Deus continue te dando esse dom maravilhoso. Beijos.
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